«A marca do meu pai ficou profundamente impressa em mim e de uma maneira geral nos filhos (...) O meu pai era de um encanto excepcional a conversar. O meu pai não encarou muito bem a minha actividade de cantor. Queria um filho doutor. Formalmente teve, mas na prática deu-me para as cantigas... Mais tarde, e um pouco por influência do meu irmão que tem uma atitude de rigor semelhante ao meu pai, foi-me aceitando melhor quando descobriu que as canções eram contra o regime. Nem sempre tive uma boa relação com ele»
Um dia, o pai disse à irmã que gostava de ouvi-lo um bocadinho. Mas nunca ouviu...
Fonte: "Livra-te do Medo" de José A. Salvador
Em 1981 Zeca dedicou ao seu pai e a Edmundo Bettencourt, o álbum "Fados de Coimbra e Outras Canções".
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