terça-feira, 10 de março de 2015

"Eu Canto Para Que Os Desertos Fiquem à Sombra"

Cancioneiro publicado clandestinamente antes da Revolução de Abril de 1974, provavelmente em 1969 (edição dos Organismos Operários da Acção Católica) em papel pardo com letras de músicas de cantores de intervenção juntamente com cânticos litúrgicos.



Nas duas primeiras páginas só traz estes versos:

"Quem poderá proibir estas letras de chuva
Que gota a gota escrevem nas vidraças
Pátria viúva
A dor que passas"

"Só cantando se pode incomodar
Quem à vileza do silêncio nos obriga
Eu venho incomodar
Trago palavras como bofetadas
e é inútil mandarem-me cantar"

(A 1ª quadra é de Manuel Alegre do poema "Canção tão simples" e a 2ª quintilha do poema do mesmo autor "Apresentação". Aparte meu)

Nas suas 80 páginas pode-se encontrar José Afonso, Luís Cília, Manuel Freire, Adriano Correia de Oliveira, Francisco Fanhais, Chico Buarque, Geraldes Vandré, entre outros, assim como "O pobre meu irmão", Letra e Música de Religiosa Brasileira.

Na página 14 os "Vampiros" de Zeca Afonso


Colaboração de Regina Gaspar

Fontes diversas e PENAFIEL, TERRA NOSSA



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